Campeonato Mundial de Vôlei de Praia 2025: datas, formato, Brasil e onde assistir

por Nada Em Troca
8 minutos de leitura

O Mundial de Vôlei de Praia 2025 será disputado de 13 a 23 de novembro, em Adelaide, na Austrália, reunindo 48 duplas por gênero e o Brasil entre as principais forças. Veja datas, formato, duplas brasileiras, rivais e caminhos para acompanhar.

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O é o torneio mais importante da modalidade organizado pela FIVB e pela Volleyball World, ficando abaixo apenas do torneio olímpico em visibilidade e peso esportivo. Ele reúne, de forma concentrada, as melhores 48 duplas masculinas e , representando todos os continentes, e serve tanto como vitrine da temporada quanto como reforço do ranking internacional. Em 2025, o Mundial volta a ter um caráter histórico porque será a primeira edição em território australiano e no hemisfério sul, o que amplia o alcance da modalidade.

O torneio também é importante para o porque o país é o maior medalhista da história dos Mundiais, somando 35 pódios e liderando o quadro histórico à frente dos Estados Unidos. Isso faz com que cada nova edição seja vista, no país verme-amarelo, como uma oportunidade de ampliar a vantagem e manter o rótulo de “potência da areia”.

Quando e onde será realizado o Mundial 2025

A FIVB confirmou que o campeonato será disputado de 13 a 23 de novembro de 2025 em Adelaide, na Austrália. Os jogos serão montados no complexo The Drive e na área de Pinky Flat/Tarntanya Wama, às margens do rio, em plena região central da cidade, uma proposta de “festival de vôlei de praia”, com quadras, entretenimento e público próximo. É uma aposta do governo para colocar a cidade no mapa do vôlei de praia e atrair até 70–75 mil torcedores ao longo dos 10 dias. 

Para quem acompanha do Brasil, é bom ter em mente o fuso: jogos na Austrália tendem a acontecer em horários de madrugada/manhã no nosso horário. Nesses casos, acompanhar tabela, grupos e placar ao vivo (como o Flashscore faz) evita perder jogos de fase de grupos.

Formato da competição: grupos, fases e eliminação

O Mundial de 2025 vai repetir o modelo usado nas últimas edições:

<> 48 duplas por gênero

<> 12 grupos de 4 duplas, cada, na fase inicial

<> todos se enfrentam dentro do grupo

<> 1º e 2º de cada grupo avançam direto ao mata-mata

<> as 4 melhores terceiras colocadas também avançam direto

<> as outras terceiras disputam uma rodada de “lucky loser” para definir as últimas vagas do round of 32

<> a partir daí, eliminatória simples até a final

Esse formato dá margem à recuperação: uma derrota na estreia não elimina automaticamente. E também significa que os primeiros dias (14 a 18) serão de muito jogo seguido, com as rodadas de grupos dos dois naipes acontecendo em paralelo.

Como as duplas se classificaram para Adelaide

A lista de 48 duplas por gênero é formada principalmente por três caminhos: ranking do Beach Pro Tour (as melhores duplas da temporada), vagas de confederação continental e vagas de país-sede. A Austrália, por sediar, ganhou mais entradas no torneio. Já países tradicionais, como o Brasil, preenchem o limite máximo permitido por país, porque estão bem posicionados no ranking e têm histórico de bons resultados. Essa combinação explica por que o Brasil chega com um número alto de duplas, enquanto países com menos tradição aparecem com 1 ou 2 times.

Além disso, o sorteio oficial das chaves aconteceu no fim de setembro de 2025, conforme o cronograma de “drawing of lots”, o que deu tempo para a FIVB fechar o ranking e substituir duplas que, por alguma razão, não possam viajar (como já houve notícia de atleta impedido de entrar na Austrália, afetando uma dupla europeia).

Quantas duplas o Brasil terá e quem são

O Brasil terá sete duplas no Mundial de Vôlei de Praia 2025: quatro no feminino e três no masculino. Os nomes colocam o Brasil como uma das maiores delegações, atrás apenas da Austrália, que tem vagas extras por ser sede. Esse número reforça o peso do Brasil na modalidade e aumenta bastante a chance de termos brasileiros vivos na competição até a segunda semana.

No feminino, o grande destaque é o fato de o Brasil ter ficado com as duas principais cabeças de chave do torneio, algo que mostra o momento do país na areia e ajuda no caminho até as quartas de final, já que evita cruzamentos mais pesados logo de início. No masculino, o Brasil chega competitivo, mas com cenário mais equilibrado internacionalmente, o que não significa menos chance de medalha, e sim jogos mais duros a partir das oitavas.

Principais duplas brasileiras e seus desafios

O Brasil chega a Adelaide em posição confortável de protagonismo sobretudo no feminino, porque vive uma safra que já colecionou resultados recentes de alto nível e que inclui atletas campeãs mundiais e olímpicas, como e , que seguem entre as melhores do mundo e que venceram torneios de grande porte na sequência entre Olimpíada e circuito. Elas conhecem bem esse tipo de torneio longo e têm estilo de jogo que se adapta às quadras de arena.

As demais duplas brasileiras também chegam fortes porque vêm pontuando bem no Beach Pro Tour e porque o sorteio de 2025 favoreceu o Brasil, colocando duas duplas do país no topo das cabeças de chave do feminino. Isso significa grupos teoricamente mais acessíveis e cruzamentos melhores na primeira fase eliminatória. O desafio, porém, é o mesmo de todo Mundial: adaptar ao clima, pois Adelaide pode ter vento e temperatura mais amena em novembro, ao fuso e à sequência de jogos.

No masculino, a disputa tende a ser mais aberta. Noruega, Catar, tchecos, além de outras duplas europeias que jogam muito em areia compacta, costumam crescer em Mundial. As duplas brasileiras vão precisar manter bom aproveitamento de saque e side-out para não se complicarem em grupos com europeus. O lado bom é que o Brasil costuma chegar com pelo menos uma dupla em boa fase na temporada, o que o mantém na conversa por pódio.

Adversários de peso e destaques internacionais

O torcedor brasileiro deve ficar atento a três blocos de rivais:

<> Europeus em alta no circuito: Alemanha, Noruega, Suécia e República Tcheca têm duplas que fizeram boa campanha no Beach Pro Tour e aparecem bem posicionadas no ranking que serve de base ao Mundial.

<> Donas da casa: a Austrália terá mais duplas no torneio por ser sede, e jogar em casa, em quadras que eles mesmos estão montando, costuma render pelo menos uma surpresa nas fases intermediárias.

<> Duplas que vêm de pódio olímpico: quem foi bem em Paris 2024 tende a chegar com moral e com menos pressão por resultado, o que num torneio de 10 dias pode fazer diferença.

Além disso, houve notícia de problema de visto com atleta europeu, o que mostra que até a semana do torneio o quadro de inscritos pode mudar e abrir espaço para duplas de segundo escalão avançarem. Para o brasileiro que acompanha pelo Flashscore, isso significa olhar o grupo atualizado e não só a prévia.

Como e onde assistir no Brasil

A transmissão internacional é da FIVB/Volleyball World é disponibilizada via plataforma própria e acordos por território. No Brasil há duas possibilidades de ver os jogos ao vivo em imagens.

A primeira delas é via streaming VBTV, que é fornecido diretamente pelo serviço oficial da Federação Internacional de Vôlei (FIVB). A segunda é pelo canal SporTV, que transmitirá os jogos a partir das oitavas de final e tende a favorecer os jogos de brasileiros e brasileiras.

No Flashscore, você também pode acompanhar todos os detalhes e placares ao vivo de todas as partidas desta competição internacional.

Com o fuso desfavorável, o placar ao vivo vira praticamente obrigatório para quem quer ver o desempenho das sete duplas brasileiras.

Por que essa edição de 2025 é especial

Há três motivos principais que fazem o Mundial de 2025 diferente das últimas edições:

<> Ineditismo da sede: primeira vez na Austrália, com estrutura de arena montada em área central de cidade grande, e não em praia turística. Isso dá outro visual ao campeonato e aproxima o público urbano.

<> Momento do Brasil: o país chega com sete duplas e duas delas no topo do chaveamento feminino, algo que nem sempre aconteceu e que aumenta muito a expectativa de pódio.

<> Caráter de festival: a organização australiana está vendendo o evento como “o maior festival de vôlei de praia do hemisfério sul”, com previsão de até 75 mil torcedores e impacto econômico relevante para o estado, algo que foi inclusive tema de debate político local.

Histórico do Brasil no Mundial e expectativas para 2025

O Brasil chega a Adelaide defendendo uma condição que conquistou ao longo de três décadas: é o país com mais medalhas e mais finais em Mundiais de vôlei de praia. Já são 35 pódios somando masculino e feminino, com o país à frente dos EUA e de qualquer nação europeia. Isso significa que, mesmo com o nível internacional subindo, o Brasil ainda entra neste Mundial para brigar lá em cima.

Para 2025, a expectativa realista para o torcedor brasileiro é:

<> ver brasileiras chegando às semifinais

<> ter pelo menos uma dupla masculina nas quartas

<> e, se o chaveamento ajudar, sair de Adelaide com ao menos um pódio e, quem sabe, repetir o que a gente viu em outras temporadas de domínio brasileiro.

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